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Histórico

A arte de trabalhar com a palha é muito antiga. Segundo a história, na Idade Média o chão das casas era revestido por esteiras feitas com  palha colocadas sobre terra batida. A Europa utilizava a palha do trigo nos chapéus, cultivado em Toscana, Itália. A França usava palha de chuchu. O Japão utilizava  palhas coloridas  (no século XVI) em caixas com tampas decoradas. Eram muito usadas na forração de móveis. 

 O artesanato com a palha de milho aparece com destaque na Alemanha, Romênia e Finlândia. Segundo registros o milho mais velho é originário da América, em função da descoberta há 6.000 a.C no vale do Tehuacan, México. No Brasil o artesanato utilizando esta fibra teve mais destaque o Estado de Minas e Santa Catarina. Hoje praticamente todos os Estados trabalham a palha com características particulares, o Ceará também incorporou essa tipologia. 

O artista Meinrad A. F. Horn, alemão que vivia na cidade catarinense de Mafra, foi um dos disseminadores da arte de fazer bonecos com a palha de milho em nossa terrinha. Faleceu em 2003, todavia sua esposa e família continuam até hoje com os trabalhos manuais.

A criação surge praticamente de duas necessidades. A primeira de expressar os sentimentos, geralmente reflete aspectos da comunidade onde estamos inserimos. Já dizia Leon Tolstoi; “A arte não é um trabalho manual, ela é a transmissão de sentimento que o artista experimentou.” A segunda financeira. Infelizmente nesse mundo capitalista não sobrevivemos sem uma renda.  Uma arte que parte do indivíduo para a comunidade,  “a arte é a forma mais intensa de individualismo que o mundo já conheceu”, segundo Oscar Wilde.